A noite desta sexta-feira fechou com chave de ouro a terceira edição do Vitória Moda Show. Mais uma vez o fim da tarde e a noite contaram com presenças globais na passarela e apesar do volume de presentes no evento ter diminuído ficou claro que a próxima edição, se acontecer no mesmo local, vai ter problemas de lotação máxima.
No último momento o Centro Universitário Vila Velha (UVV) se retirou do evento.Houve rumores de trocas políticas que não foram aceitas, mas segundo a assessoria de imprensa da Premium Propaganda um dos proprietários da instituição, José Luiz Dantas da Silva enviou um email para a produtora dizendo que na próxima edição do VMS estariam presentes.
Com a ausência dos formandos de moda da UVV, a primeira grife a desfilar foi a UOT, que esbanjou irreverência na passarela. Pudera, surfistas e skatistas de bem com a vida inspirados no filme totalmente capixaba ” A onda da vida” que está negociando sua distribuição com as melhores empresas do ramo.
A inspiração da grife tem muito a ver com a praia de Regência, uma colônia de pescadores do interior norte do ES, resultando em micro shorts jeans, em microfibra, tecido plano e fibras ecológicas. Nas estampas, llistras (horizontais/ verticais), florais e o colorido das cores cítricas.
Entre um desfile e outro na sala fechada para imprensa e convidados o Senai disponibilizou meia hora de desfile para todos que coubessem em seu aconchegante stand, que incluia massagem para os mais fatigados. Em sua pequena passarela passavam as marcas que estavam expostas na área de stands para que os presentes pudessem entender melhor suas propostas para a próxima estação.
Com a presença da global Fernanda Souza a grife All Jarreau transportou os presentes para alto mar com um estilo “navy” baseado no romantismo da década de 40 com suas sensuais pin ups. As listras horizontais em vermelho, preto e azul mesclado com o branco não deixaram mentir e norteou a coleção para o século XXI com a presença da cintura baixa, dos micros, babados e balonês.
Maratimba do sal* de verdade dança um bom congo e foi assim que a Lei Básica fechou a noite com a presença da banda Casaca e do global Daniel Erthal. No desfile, a grife expressou uma revolução urbana. A princípio baseada em Darwin e por continuidade na comunicação das antigas cartas com selos. O romantismo foi expressado em tecidos tecnológicos e uma linha eco feita de algodão orgânico. A modelagem é um perfeito paradoxo de longos X curtos e amplos X secos. Dentre as cores a coerência natural do nude, turquesa, gelo, castanho, marinho e como em toda revolução o contraste, neste caso o das cores cítricas acompanhados de assessórios e estampas exuberantes.
* Capixaba