O inverno foi sentido na pele assim como o clima de interior que serviu de cenário para a apresentação de uma mulher sonhadora e independente criada por Gisele Kraus e sua equipe. Nesta segunda, a Sta Ephigênia abusou da sensualidade e feminilidade, apresentando transparências, peças esvoaçantes e estruturadas em um remember das divas da década de 50.
A mesma mulher sonhadora, mostra-se versátil, forte e independente pronta para o trabalho e para a balada com suas estampas de onça, seja estampando uma elegante seda ou acessórios de couro sintético, exibindo ostentação com brilhos aliando cobre e dourado, renda, veludo, pelos sintético e cachemira.
Para noites e dias de chuva os mantôs e casacões caíram muito bem e as cores alegres como o coral, o verde piscina e o rosa claro melhor ainda.
No cair da noite, os presentes na sala de desfiles da Marina foram remetidos ao ar. Em um universo romântico de uma mulher com pensamentos de menina, a Giulietta entrou em cena com um cenário de nuvens e estampas de avião, vazados de estrelas e detalhes de corações e laços.
A coleção que passeia entre as décadas de 50 e 70 explora a silhueta feminina com vestidos coquetéis, calças pantalonas, mangas estruturadas com pregas, volumes e muita cintura marcada.
Os acessórios exclusivos formam um caso à parte com colares e pulseiras de resina e ferragens, cintos de fivelas grandes, lembrando o militarismo, laçarotes de couro e botas de salto grosso com o calcanhar vazado em formato de coração.
Para combinar com uma pessoa que está nas nuvens, a cartela de cores privilegia os rosados, azuis e esverdeados, como já estamos no inverno, elas casam com o cinza, nude e caqui.
Imagem: Divulgação. Outras dos desfiles em http://www.eshoje.com.br