Diferente da bronquite, a asma é uma doença crônica, ou seja, para a vida toda. Mas tem tratamento e pode ser controlada
Um em cada sete adultos no Brasil, ou 12% da população acima dos 18 anos, sofre de asma. Entre as crianças, esse número sobe para uma em cada seis.
A falta de ar desesperadora e o chiado no peito provocados pela asma e também pela bronquite, uma inflamação temporária das vias aéreas, foram tema do Bem Estar desta quinta-feira (19), do qual participaram o pneumologista Rafael Stelmach, do Instituto do Coração (Incor), e a pediatra Ana Escobar, que também é consultora do programa.
Diferente da bronquite, a asma é uma doença crônica, ou seja, para a vida toda. Mas tem tratamento e pode ser controlada, com cuidados simples de higiene e limpeza. Evitar pó, produtos químicos, bichos de pelúcia, animais e outros agentes é fundamental para prevenir as crises. Com o frio e o tempo seco, o problema também costuma aumentar. E todo o aparelho respiratório sofre: desde o nariz, até a garganta e os pulmões.Asma e bronquite (Foto: Arte/G1)
Segundo Stelmach, a asma mata 3 mil brasileiros por ano. E a doença nasce com as pessoas, ou seja, tem uma carga genética envolvida. Já a inflamação da bronquite é aguda e dura de dois a três dias – depois desaparece e pode voltar em outra ocasião.
Além do cigarro, a bronquite pode ser motivada pela infecção de um vírus. Esses micro-organismos são inalados pelo nariz e chegam à traqueia e aos brônquios, provocando uma inflamação da camada interna dessa região, que se torna mais estreita. É por essa razão que o ar passa com mais dificuldade.
Há, ainda, um processo de contração muscular nos brônquios que diminui a área de circulação do ar. Isso pode ser desencadeado por alergia a poeira, frio ou outros fatores.
O médico observou também que o nervosismo não é causa direta de asma, mas o fator emocional e a ansiedade devem ser levados em conta e controlados.
Natação, ciclismo, corrida e remo são os esportes mais indicados para os asmáticos, e devem ser praticados regularmente, por 30 a 40 minutos.
Em São Paulo, o repórter Renato Biazzi foi até a casa da promotora de eventos Luana Urzua, que tem asma, para ver como a família passou a viver melhor depois de tomar algumas medidas básicas.