Depois da polêmica sobre valores dos módulos, quando cada um custaria R$ 800 mil, a Prefeitura reduziu o valor para R$ 646 mil
Não vai ser no verão de 2011 que os frequentadores da Praia de Camburi vão poder desfrutar dos novos quiosques que serão instalados na orla da praia. Depois da polêmica envolvendo os valores dos sete módulos, quando cada um custaria cerca de R$ 800 mil, a Prefeitura de Vitória decidiu mudar o projeto no intuito de reduzir o valor dos empreendimentos. Agora cada um custará R$ 646 mil.
Segundo o secretário de Desenvolvimento da Cidade, Kléber Frizzera, a mudança que possibilitou a redução do custo ocorreu no subsolo dos quiosques e na substituição de materiais externos de acabamento. Além disso, com a reformulação do projeto, não haverá mais a área de recreação para crianças.
O projeto anterior tinha um custo de R$ 5,6 milhões. O novo está orçado em R$ 4,6 milhões. Ele contempla os sete quiosques mais o módulo de Serviço de Orientação ao Exercício (SOE) que não teve mudança no valor original. Ele continuará custando R$ 171 mil. Segundo Frizzera, o valor dos quiosques está compatível com o modelo de construção.
“Dentro das condições da obra, de tamanho e complexidade de construção que é difícil por ser uma um empreendimento na beira do mar, é um preço compatível. Sai em torno de R$ 1,5 mil o m². É um preço totalmente compatível com qualquer obra construída pela iniciativa privada”, disse Frizzera.
Os subsolos de cada um dos sete quiosques serão reduzidos em 45 metros. Eles passarão a ter 95,63m² ao invés de 141,5 m². Na parte externa o secretário garantiu que não houve nenhum tipo de mudança. O depósito do subsolo foi a área que sofreu a maior redução. Saiu de 21 m² para 7 m².
“O cálculo foi feito daquela maneira pois as pessoas entenderam naquela época que era a melhor solução. Mas com um pouco de esforço nossa equipe técnica descobriu que era possível reduzir os custos sem prejudicar a qualidade do quiosque”, explicou o secretário.
Por conta da reformulação do projeto, os dois quiosques que estavam previstos para serem entregues em janeiro de 2011 sofrerão atrasos na execução. Agora o Executivo aguarda a avaliação da Caixa Econômica Federal sobre o novo projeto para que os R$ 5 milhões, provenientes do Ministério do Turismo, sejam repassados para os cofres do município. Não há previsão de quando a obra será concluída.
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