Criado sensor de seda que avisa ao sinal de doença

Implante monitora, por conexão sem fio, nível de glicose de diábetico, evitando medições

Pesquisadores da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, criaram uma antena a partir de seda líquida e de microfios ouro capaz de detectar detectar proteínas e substâncias químicas no corpo e alertar o médico sobre sinais de doença por meio de uma transmissão sem fio.

Segundo os cientistas, o implante poderá, por exemplo, monitorar níveis de glicose de pacientes de diabetes, evitando que eles tenham de fazer a medição diariamente.

Segundo Fiorenzo Omenetto, professor de engenharia biomédica da universidade, a seda é uma substância perfeita para implantes médicos porque é biocompatível, delicada e maleável e mais forte do que o kevlar, material usado em coletes à prova de balas.

Ao ser implantada no corpo, a seda se adapta à superfície de qualquer tipo de tecido e fica no lugar por um longo período de tempo sem causar efeitos colaterais.

A equipe de Omenetto moldou seda em pequenos chips e em malhas flexíveis, unindo o material a transistores para rastrear moléculas e com eletrodos para monitorar a atividade do cérebro.

Agora, os pesquisadores estão explorando a combinação de seda com metamateriais – como ouro, cobre e prata manipulada em micro e nano escala – para que tenham características eletromagnéticas que não são encontradas na natureza.

Proteínas, enzimas e substâncias químicas no corpo vibram em frequências de terahertz. A antena feita de seda poderá pegar esses sinais e enviar um relatório sobre os níveis químicos e monitorar doenças direto para um computador, em o uso de fios.

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