Entre os municípios atendidos estão Serra, Vitória, Viana, Vila Velha, São Mateus, Cariacica e Itapemirim
Convênio foi firmado entre Casagrande e Santanna
O Estado vai ganhar internet mais rápida e barata. Até o final do ano, dez municípios passarão a contar com o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). O acesso à web terá velocidade 512 kbps e vai custar até R$ 35 por mês.
Serão atendidas, a princípio, as cidades de Vitória, da Serra, de Viana, de Conceição da Barra, de Vila Velha, de São Mateus, de Cariacica, de Domingos Martins, de Piúma e de Itapemirim.
O convênio para a implementação do projeto foi firmado ontem entre o governador Renato Casagrande e o presidente da Telebrás, Rogério Santanna.
Para oferecer o serviço em todo o Estado, o governo estadual e a estatal vão incentivar a criação de provedores locais. Até 2014, o projeto deverá chegar às 78 cidades do Estado. A rede de fibra ótica da Petrobras será usada para ligar esses municípios ao projeto. Em alguns lugares, serão criadas estruturas de conexão à internet via rádio.
A iniciativa torna o Espírito Santo o segundo estado no país na implantação do PNBL. “O governo do Estado vai integrar sua rede de banda larga ao sistema da Telebras. Hoje, quem é cliente de um provedor de fora precisa, ao acessar a uma página dos órgãos estaduais, por exemplo, ?sair do Estado? para depois voltar. Isso gera tráfego e lentidão. Com a integração das redes, vai existir uma troca de informações e a conexão ficará por aqui. A conexão será mais veloz”, destaca a diretora do Prodest, Sylvia Abaurre.
Outra ação da estatal no Estado será a criação do centro de operações da Telebras. A unidade fará a gestão de todo o trabalho de expansão da banda larga no país. “Não tenho dúvidas de que esse centro de operações fará com que mais empresas com foco em tecnologia optem por investir no Estado”, enfatizou o presidente da Telebras, Rogério Santanna.
Segundo Sylvia, o centro ficará junto com o Prodest. “A instalação desse órgão no Espírito Santo vai gerar mais empregos, fomentar o trabalho de novas tecnologias e atrair mais empresas para o Estado. Até o final do ano, o centro de operações deve entrar em atividade”, destaca.
Imagem: Reprodução
Colunista: Ivan de Freitas