Quanto maior o tamanho, mais longo é o trajeto do sangue, disse Pedro Puech. Cirurgião vascular explicou que não há alimentos para prevenir o problema
Não há uma predisposição racial para as varizes, mas sim de gordura corporal e altura, afirmou o cirurgião vascular Pedro Puech. Segundo ele, quem já operou pode ter que passar de novo por uma cirurgia, pois o problema é reincidente.
Em geral, levam alguns anos para aparecer novas varizes. A hora de passar pela operação é quando os sintomas começam a aparecer e a circulação fica comprometida. Para o médico, idade não é determinante para a cirurgia, mas isso é um profissional que deve decidir.
Puech também disse que mulheres têm mais veias dilatadas porque o útero, quando cresce, atrapalha a volta do sangue das pernas para o coração. Depois que o bebê nasce e a mãe volta a caminhar, a situação se normaliza.
O médico explicou, ainda, que não há alimentos que previnem as varizes, pois elas dependem da posição e da movimentação do corpo. A relação com a comida é indireta, ou seja, com a obesidade, que dificulta a mobilidade das pessoas.
De acordo com Puech, exercícios pesados não causam varizes. Além disso, ele falou que crianças não apresentam o problema porque o caminho do sangue pelo corpo é menor. Nos casos mais graves, esclareceu na sequência, essa dilatação pode causar úlceras (feridas) na pele.
Por fim, o cirurgião vascular comentou que ficar com as pernas cruzadas não é perigoso, mas sim se manter sentado por muito tempo.