As chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro devem ter matado muitos animais, mas infelizmente essas mortes não são contabilizadas na tragédia.
Corpos de aves, de animais silvestres, domésticos e domesticados estão sendo aos poucos encontrados. Vários deles foram localizados no leito do rio. Uns soterrados por lama, outros sob escombros, em distâncias de até seis quilômetros de onde viviam.
Segundo informações, dezenas de cavalos morreram e centenas continuam desaparecidos na região. Outra centena deles ficaram feridos.
Veterinários que foram até o local disseram que não há água para lavar o ferimento dos animais e muito menos onde abrigá-los.
Imagens feitas numa casa no bairro do Vale do Cuiabá, em Itaipava, na Região Serrana do Rio, mostraram um cavalo vivo, preso numa árvore, com a pata machucada. O animal estava nos escombros do que restou do imóvel, totalmente destruído pelas chuvas.
Canis de abrigos foram seriamente atingidos pela chuva e pelo vento, e muitos animais ficaram gravemente feridose outros morreram.
A WSPA-Sociedade Mundial de Proteção animal, maior federação de proteção animal do planeta, com sede na Inglaterra,presente em 146 países,inclusive Brasil,estará lançando nesta sexta-feira uma campanha nacional de ajuda aos animais afetados pelas enchentes do Rio de Janeiro, em conjunto com suas 143 afiliadas brasileiras.
Publicaremos amanhã como poderão ser feitas as doações em dinheiro , rações e medicamentos.
Nota: As autoridades precisam começar a considerar estatégias de resgate de animais em calamidades públicas, afinal são seres, tutelados pelo Estado, que como nós têm direito à vida.
Imagem: Reprodução/JCB
Colunista: Rômulo Vitório