A Renault acredita que o Brasil vá se tornar o segundo mercado mais importante da empresa até 2013. A informação aparece no plano estratégico divulgado pela própria montadora nesta quinta-feira, 10 de fevereiro.
O plano revela que o mercado brasileiro terá importância maior que a Alemanha na visão da Renault. A Rússia é classificada como quarto mercado mais importante para a montadora, enquanto que a Índia deve subir 20 posições, chegando a 11ª posição no ranking formulado pela empresa. No entanto, a marca afirmou que não pretende ingressar no mercado chinês, que hoje é o maior do mundo na indústria automotiva, nos próximos dois anos.
A Renault registrou um lucro líquido de 3,42 bilhões de euros em 2010, resultado bastante expressivo ante o prejuízo de 3,13 bilhões de euros amargado em 2009. Para 2011, a meta da montadora é aumentar o volume de vendas e receitas, visando um fluxo operacional de caixa livre em torno de 500 milhões de euros.
“Temos um plano que considero mais robusto hoje, com estimativas que são até conservadoras em alguns casos. Tudo para assegurar que a Renault tenha todas as chances de ser bem sucedida”, afirmou o CEO da Renault, Carlos Ghosn.
O plano prevê um aumento no número de modelos oferecidos pelas marcas do grupo, que controla a romena Dacia e a sul-coreana Renault-Samsung. A empresa, que possui uma aliança firmada com a Nissan e outra com a Daimler, também diz que 80% dos modelos que serão lançados entre 2014 e 106 devem usar plataformas compartilhadas com parceiros.
Por Vitor Matsubara
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