Ensinando a integração.
Esse é um dilema que muitas mães passam: como contornar o ciúme dos animais em relação aos bebês?
A médica veterinária Karine Kleine era tutora de um pastor alemão, de 12 anos, quando o seu filho nasceu. Tyler era o seu amigo de viagens, um grande companheiro. Andava dentro de casa e tinha toda a atenção da família. Preocupada com a segurança do filho e o sentimento de Tyler pelo novo queridinho do lar, Karine sempre mostrava as roupinhas do filho e deixava Tyler cheirar. Antes do nascimento da criança, a veterinária também falava o nome de seu filho ao mostrar o barrigão ao Tyler.
Ao chegar da maternidade, o cachorro estava esperando na porta, como sempre. Ela se abaixou e deixou o cão observar o novato. “É importante não brigar com o cão nessa fase. A pessoa deve evitar a entrada do animal no quarto do bebê, mas sem a declaração de negação. O animal não deve se sentir constrangido ou substituído”, explica Karine, que ainda lembra: “Os gatos toleram melhor a chegada da criança do que os cães. Mas se o cachorro continuar recebendo atenção, ele não se sentirá ´ameaçado´ pelo novo membro da família.
Também é válido fazer um check-up geral no animal antes de o bebê chegar.
Mamães:
Agora, o recado é para as mamães que ficam totalmente preocupadas quanto ao risco de alergias. Estudos mostram que crianças que convivem nos primeiros anos de vida com animais estão menos propensas a desenvolver alergia, pois o seu sistema imunológico já está “acostumado” com os agentes alergênicos encontrados nos animais.
Imagem: Reprodução
Colunista: Rômulo Vitório