A mastectomia, que corresponde retirada de toda a mama, é um dos tipos de tratamento cirúrgico para o câncer de mama. A cirurgia acarreta mudanças físicas e psicológicas nas pacientes, que passam a enfrentar desafios, como a baixa auto-estima. Para prestar assistências a essas mulheres, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mantém o Programa de Reabilitação e Assistência às Mastectomizadas (Prama).
Localizado no Centro de Reabilitação Física da Sesa (Crefes), em Vila Velha, o Programa oferece atendimento gratuito com uma equipe multidisciplinar formada por fisioterapeutas, psicólogos, musicoterapeutas, nutricionistas e professores de artes. A programação inclui palestras com esclarecimentos sobre as mudanças decorrentes da mastectomia, sessões de fisioterapia, além de dinâmicas de grupo e vivências.
O atendimento é realizado em grupos de até 10 pacientes para criar um espaço de troca e reflexão acerca das experiências vividas na nova fase. Os encontros, chamados de oficinas terapêuticas, são realizados uma vez por semana, num total de seis sessões por grupo de mastectomizadas.
Acesso
O Prama foi criado em 2009 e funciona como um complemento ao serviço de concessão de próteses mamárias externas, realizado pelo Crefes. Após receberem a prótese, as mulheres são convidadas a participar do Prama.
Pacientes mastectomizadas interessadas em receber prótese mamária devem entrar em contato com Crefes. Para se cadastrar, é preciso apresentar encaminhamento médico, cartão do SUS, cópias da carteira de identidade, CPF e do comprovante de residência.
O atendimento médico para avaliação da necessidade de concessão das próteses é feito todas as quintas-feiras, a partir das 08 horas. Somente pacientes cadastradas podem participar das oficinas terapêuticas. Os grupos são formados a partir da demanda. A próxima edição do Prama deve ser realizada até o mês de março.
Saiba mais
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre o sexo feminino. No Brasil, a doença é a que mais causa mortes entre as mulheres. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). As formas mais eficazes para detecção precoce são o exame clínico da mama e a mamografia.
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